segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Acusado de estupro chora: diz que estava drogado em Volta Redonda, RJ

Foi apresentado na tarde desta segunda-feira, na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) de Volta Redonda, o rapaz suspeito de estuprar uma mulher de 39 anos, de manhã, no Hotel Itamarati, no bairro Aterrado. Ele foi identificado como João Otávio Caetano da Cunha, de 19 anos.
Durante a apresentação João chorou muito e disse que agiu sob efeito de crack. O acusado ficou todo o tempo com o rosto coberto e de costas para a imprensa, dizendo-se envergonhado do que vão dizer dele. Em alguns momentos não foi possível entender o que ele dizia. "Não me grava não, não sou este monstro, não, não me grava", dizia enquanto chorava.
De acordo com a delegada Giselle do Espirito Santo (foto abaixo), logo depois de ter cometido o ato de violência, o suspeito teria ameaçado o porteiro do hotel, fugindo em seguida. Antes de localizar seu paradeiro, a polícia realizou buscas pela região. Agentes foram com a vítima até Pinheiral, em uma casa onde João costumava ficar, porém não o encontraram.
Retornando ao hotel no Aterrado, uma funcionária informou aos policiais que um taxista, que normalmente fazia corridas para João, poderia saber onde ele estava. A funcionária disse ainda que o taxista trabalha no ponto em frente ao Hospital São José, no Retiro.
O taxista foi encontrado e confirmou que João costumava ir para o Motel Capricórnio, às margens da Via Sérgio Braga, em Barra Mansa, sempre que cometia algum delito. O taxista disse ainda, que conhece João Otávio apenas pelas várias corridas que já prestou a ele. O suspeito, segundo a polícia, foi encontrado fumando crack em um dos quartos do motel.
A mulher diz que foi estuprada por volta das 6 horas, pouco depois de chegar para trabalhar. Segundo sua versão, ela teria sido assediada pelo suspeito, que estava hospedado no hotel, mas o rejeitou. Ela disse que, logo depois, ao entrar na despensa da cozinha, foi surpreendida pelo acusado, que teria apertado seu pescoço até ela desmaiar. Em seguida, ele a teria despido e praticado o estupro.
Com marcas no pescoço, a mulher foi submetida a exame de corpo de delito, que ainda não teve o resultado divulgado.


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